terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Adeus, Ano velho




Adeus, Ano Velho!

Dizer adeus ao tempo que passou e lá fica atrás.

Adeus Ano Velho.

Quero um Ano todo novo. Em branco, virgem, novo em folha por preencher.

O Ano Velho teve alguns bons momentos, mas os piores tormentos. Fez promessas que não cumpriu. Pareceu o Passos, maus passos…

O Ano Velho: obrigou-me a enfrentar sentimentos e dores que nem  se anunciaram, invadiram os dias e desinquietaram as noites. Afetos antigos que eram alicerces ruiram. E continuam a ruir… Pensava-os inquestionáveis, seguros, amores de pedra e cal. Qual quê! O Ano Velho foi o ano da relatividade. Nada é. Tudo é relativo. A todo o momento pode já não ser. A única constante é a inconstância! E a única certeza é aquela com que nascemos: a morte é certa.

Começo 2013 mais pobre. Sei que vou continuar a empobrecer. E não é ao vil metal que me refiro. Esse mostra bem o que é, só engana os tolos!

Ano vai, ano vem.

Continuo uma resiliente. Afundo-me, bato no fundo, impulsiono-me outra vez e volto à superfície.

Os sonhos são mais fortes e teimam em querer continuar a ser sonhados. Tenho alma de sonhadora.

Há sempre alguém que nos diz que vale a pena continuar. Por alguém, porque sim.

Vale a pena. Vale? Que a pena me ajude. Escrever é uma força, que me faz sentir viva, que me faz regressar. É um pequeno grande prazer. Daqueles que vão colorindo momentos. Daqueles que nos ajudam a seguir. Mesmo quando hibernar parece ser a tendência.

Escrevo, logo existo.

Existo no sentido em que insisto em querer acreditar.

2013: por favor!