domingo, 20 de maio de 2012

Bárbara


Bárbara era bela, bem boa, borracho, boneca, balzaquiana bamboleante, bem-parecida, boa em boémia.

Branqueava a burrice com a beleza e brincava com a bondade dos basbaques que bebiam pelos bares do Bairro.

- Beija-me, Bárbara, balia Bernardo.

- Basta, Bernardo, bolas!

Da sua boca brotavam bocejos com a bajulação de Bernardo bruto, badocha, básico, bizarro.

Bárbara bebia e brindava das brumas da bebedeira.

- Bota bebida, Bernardo baby.

Bernardo botava, babado, bebido…

Bárbara bebia o brandy na brasa.

- Brutal, Bernardo, bem bacano!

Beliscou-lhe a bochecha e bazou  pelo Bairro na broa, bamboleando o belo bum-bum.