segunda-feira, 19 de março de 2012

Lara e Luis



Lara licenciou-se em Línguas e Literaturas. Lecciona. É lente. E lenta. É Leitora. Lê, lê, lê… livros. Labuta. Luta com letras. Luta com a líbido por libertar.

Luis é licenciado em loucura. Luis é um lunático luminoso. Lembra um ladrão liberal de liberdades limitadas e limitativas. Liberta-as. É livre.

Num largo de Lisboa a lua liga Luis e Lara. Luis leva Lara para um leito de linho lindo! Lambem os limites loucos. Lambuzam-se de lágrimas liquefeitas em lagos de luxúria. Libertam as líbidos. Lavram luas libertinas. Lançam as lamúrias e lamentações de Lara para longe. Leiloam os seus limites. As línguas lambem lascivamente, laboriosamente, lentamente labirintos libertos.

Longe, a luz da lua lança-se no lago em líquida loção luxuosa. É o luar a liquefazer-se…

Lara ludibria Luis pelo lado lunar. O Leito é um laboratório de lutas loucas, de longas lascívias e litigiosas luxúrias. É a lufa-lufa de loucos latejares. Lufadas de Liszt levantam labaredas de livres lembranças. Lara é leoa. Lembra lugares longínquos.

Levanta-se. Lava-se. Limpa-se. Liberta-se. Lá longe a luz da lua no lago. 

Lara lança-se sobre Luis em laranjas labaredas. Lúcifer liberto no leito de letais ligações de loucas letras.

Liberdades literárias!

2 comentários:

  1. Latejando de Lânguidos Louvores, Lastimo mas não tenho Lastro nem Lata para Latir Loas sobre Literatura Lapidar, porque sou Limitado, um pouco Labrego até, mas às vezes Libidinoso...acabei!

    Parabéns gostei.

    J.J.

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  2. As letras do teu longo letreiro lembram-me lampejos de luzes. Não lamento a minha limpidez de espírito que me leva a não levantar a leve pena para te acompanhar. A tua imaginação ultrapassa-me. Bjs

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