domingo, 1 de julho de 2012

Simão, o sacerdote sonhador




Sofia sorria seus sensuais sorrisos significantes e significativos. Suspensos em suculenta sensibilidade. Suficientemente sábia e sinuosa. Sob a superfície serena de um ser sentimentalmente satisfeito, subsistia um subterrâneo de safada e sumarenta sexy symbol.

Sentia-se soberana, senhora de sumarentas seivas, um supra-sumo de sexual sabedoria.

Sorria e sortia sacrílegas sensações em Simão. Simão era sacerdote. Sacrificado ao Senhor. Sentia suores soterrados, súbitas sensações de sensuais substratos silenciados. Sementes sofridas de sítios sobrevalorizados em sonhos.

Sentia-se sortudo e sacrílego sempre que Sofia lhe sussurrava segredos suspirados. Soltavam-se-lhe sentimentos surpreendentes, sentia strip-teases sentimentais. Soluçava de si para si e de si para o Senhor.

Seus suculentos sonhos eram semeados de Sofia, sugando-o sofregamente. O seu sabor sonhado. Sofia, serva e Senhora. Simão satisfaz o seu super sensual sentimento em sonhos saboreados secretamente.

Special Sofia! Simplesmente soberba! Séculos e séculos de sensações saciadas. Pelo sonho é que somos. Sonhamos, sumamos, saboreamos, sentimos, sofremos, somos.

O selo do sonho silencia o som do sofrimento.

Simão tem uma Senhora em sonhos sacrílegos e secretos  e um Senhor em santidade no sacerdócio que sente.

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