Procuro a mim mesma e
Quando me encontro
Já sou outra…
Há quem seja sempre a mesma.
Eu
Mesmo tentando muito
Nunca encontro a mesma
É sempre outra…
A mesma morre
Ao viver
A sua breve vida.
Já conheci tantas outras!
Aquela mesma que começou a escrever
Já foi.
Esta agora que aqui está
Saúda a outra que aí vem…
Que vida social intensa!
Como invejo o sossego dos que se conhecem a fundo,
Raramente se enganam
E nunca têm dúvidas…
Abençoados os ricos de certezas,
Deles será o reino dos céus
E na terra reinam entre os seus pares
Também eles cheios de auto-conhecimento!
Que felicidade ser borboleta camaleónica. Por cada flor que rasas a tua personalidade muda. Não te cansas de ser a mesma. Observas o mundo com olhos diferentes. Voas rápido, logo, pensas rápido. Já reparaste na tristeza de vida de uma tartaruga?
ResponderEliminarComo sempre a tua imaginação também muda rapidamente. Gostei mto.