Golfadas de realidade
Despejadas
Na minha cabeça
Vindas por todos os sentidos
Atordoando
Os sentimentos sentidos,
Com sentidos…
Realidade ou ficção
Feia
Seja lá o que for!
Fujo a cavalo
Num sonho
Que me teletransporta
A um bem-ser
A um bem-estar
Impossivelmente
Reais,
Fora do tempo…
Um presente de tempo
Intenso
Um relógio sem tempo
Suspenso
Um sentir
Que o mundo
É de cores
Novas,
Sem nome.
E as palavras essenciais
Sentidas
A brotar do coração
Indizíveis
A boiarem
Num enorme lago de ternura.
Sonho novo
Indelével
Destrói
O que te impede
De seres construído,
Sentido,
Consentido…
Já sinto o coração
Da Terra
A bater dentro de ti
Em mim
Ânsia de bater asas
E inaugurar mundos!
Adorei amiga! O teletransporte do ser humano para um mundo que nos dê um bem estar diferente deste! Nem sempre possível...
ResponderEliminarAcabei de ler os teus 4 poemas de um trago: "Sentidos consentidos", "Vou apagar as estrelas", As nossas tardes são verdes" e "Maçã e canela", para já não vou repetir a leitura dos poemas, acho um pouco piroso da minha parte estar a esmiuçar poema a poema, e quando digo que os li de um trago,significa não falta de atenção ou respeito pela artista que tu és, sim artista, sem medo da palavra, do seu significado, li e fiquei a pairar estupefacto com a simplicidade das palavras e a sofisticação da tua sensibilidade, fiquei enebriado pelo trago de uma colheita genial. Talvez os volte a ler, para já quero ficar com este sabor para o resto do dia.
ResponderEliminarJ.J.