Vem por aqui.
Não, não vou por aí,
sigo o meu próprio trilho,
que vou escolhendo,
que aponta noutro sentido,
com menos brilho,
caminho de terra batida,
às vezes tortuoso,
às vezes bifurcado,
novas escolhas,
novo rumo traçado,
novas descobertas,
encruzilhadas,
escolhas abertas...
Corpo cansado
descansa em paraísos
semeados pelo caminho
e de novo as opções,
a viagem, as emoções,
o carinho e às vezes a secura
e as fontes que matam a sede,
vida alegre,
vida dura,
trapezista sem rede!
Não vou por aí,
vou pelos meus próprios passos,
à minha velocidade,
ao meu critério,
como um poema,
vou escrevendo
e chegando ao fim
poder sentir
que valeu a pena
se me encontrar a mim
num abraço sem fim.
Eu, pastora de mim,
ovelha tresmalhada
e reencontrada...
Muito bonito este poema! Segues o teu próprio caminho e não o que é imposto! Muito bom o remate final! ;)
ResponderEliminarSob a capa dessa doçura e dessa voz ternurenta, está uma força gigante e determinada.
ResponderEliminarNão há pedra nem escolho a impedir essa tua vontade.
Sê pastora do teu sentir e encaminha-o para um bom prado verdejante.
Bus