segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Fazes-me falta


Fazes-me falta, vem…
Vem fazer da vida
A força da festa
Na tua voz.
O teu fantasma
É a fantasia viva
Desta frescura
De fim de verão.
Fazes-me falta, volta…
Fazem-me falta
as tuas festas
vagarosamente feitas,
veladamente vividas.
A viagem das tuas festas
A vadiarem
Por vales vincados
No vulcão físico
E fecundo
Desse fogo vermelho vivo.
A faísca virando fogo.
Vivemos um Verão fogoso, faíscante!
As velas vermelhas faziam
Figuras fantásticas
Vizinhas fantasiadas de fantasmas vivos
No firmamento verdadeiro
Desse verde verão.
Vem,
Fazes-me falta…
Vem,
O farto fogo de festas
Feito furacão,
Vencendo o vazio,
Vermelhando fantasias
Neste fim de Verão.
Vem viver a vida
Na viagem de fogo
Que fica viva vermelha vivida.
Faz força,
Volta,
Vamos viver sem fim.

Voltaste,
Virei-me e vi a tua figura
Ficamos face a face,
Fogo a fogo
Neste fim de Verão.
O fogo vermelho vivo
Faz da vida vivida
O vigor,
A vontade
Do verde Verão.
Voltaste,
Vamos viajar
Nesta vibração feliz
Da tua voz,
Da minha voz,
Das nossas vozes
Vibrando nas nossas vidas
Viajadas de festas vadias
Neste final de Verão.
Viva!




2 comentários:

  1. Fiquei de vontade veiculada a este texto, formando e vincando fitas vermelhas de ideias na fogueira fugaz da minha imaginação. Foste visitada pela musa e fecundaste o papel com frases feitas de carinho.
    Felicidades para a tua fácil veia poética. Bjs

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  2. Sem palavras para descrever o que sinto depois de ler este poema, dizer o trivial acho que é uma afronta, direi que este poema é belo, e é simplesmente JÚLIA A ARTISTA.

    Obrigado

    J.J.

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