sábado, 28 de dezembro de 2013

Gato


 
 
 

Gato

deitado ao sol,

espreguiçando

a sua liberdade

demorada

sedutoramente.

És um ser

livre.

Só fazes

o que queres fazer.

Olho a tua majestade

enigmática,

o teu poder,

amigo

e sei que tenho

muito

a aprender

contigo.

Gato

meigo e distante

ronronante e alerta

um olho fechado,

o outro já desperta.

Bicho divino,

és vadio,

és livre,

és um felino

que atrais

a minha vontade

de te conquistar.

Que inveja

de ti,

livre,

dengoso,

felino,

gostoso.

Sete vidas

para viver,

sete vidas

para aprender

a encantar

por aí...

Gato,

gosto tanto de ti!

4 comentários:

  1. Um belo poema em que descreves toda a ternura que sentes por esse amiguinho de 4 patas que partilha a tua vida contigo. Bela homenagem a todos os gatos.

    ResponderEliminar
  2. Inveja de não ser gato.
    A liberdade, a independência, a distância a que fica de tudo são males que gostávamos que se pegassem.
    Mas dão-nos a ternura, a beleza de um olhar, a suavidade de uma festa.
    Também eu queria ser gata.
    Gostei. Bjs

    ResponderEliminar