Resolvi andar na rua
sem destino, sem pensar,
pelo gozo de andar
e ver e ser
mais uma no meio de tanta gente!
Sentir o pulsar da cidade,
do ruído,
dos que tem pressa,
dos que nada vêem,
dos que são estátua
à espera do meu olhar,
dos que pedem nas esquinas do tempo,
dos que nem têm tempo para olhar
quanto mais para ver!
Vagueio
feita deambuladora
embrulhada em sentires
com um poema de amor
por todos os que vejo
a crescer-me na cabeça,
a sentir-me boazinha por dentro,
que ninguém vê!
Por fora
sou apenas uma turista
do acontecer
na cidade mais bonita do mundo:
a minha,
Lisboa!
Muito bonito e bem descrito este poema, em que sentes o pulsar da cidade que amas.
ResponderEliminarSozinha na multidão?
ResponderEliminarNão! O Poema acompanha-te.
A cidade é egoísta. Não conhece os seus. É vaidosa. Só quer que a admirem.
Ama esta cidade linda mas, pede-lhe moeda de troca.
Gostei. Bjs