segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Os pês




 
O Pedro pediu ao padeiro Paulo para lhe dar pão porque pensava que padecia de pouca pachorra para poder pensar sem pão provar.

O padeiro Paulo pensou e pensou se podia passar o pão ao Pedro sem a Patrícia perceber porque a pateta da Patrícia podia prantar-se à porta e pedir um pão para petiscar.

Patrícia pensava um poema e pouco pensava sobre pão. Planeava palavras para pôr no poema. Pensava em planícies pantanosas de plantações próximas na Primavera. Pensava em pinturas que podiam pender das paredes dum perfeito palácio com princesas prometidas a princípes portugueses. Podia parar um pouco porque padecia de pouca paciência para prolongar poemas principiados por própria e pensada poesia. Poemar era poderoso. Precisava premeditar o poema e pisar o pensamento profundamente. Primeiro precisava ponderar a paixão plena no próprio peito. Profunda paz do plexo pensante e pulsante em seu pequeno poder. Podia pensar, penar, poemar, palpitar. Podia, pois podia. Pensar o poema em paixão. Pois podia. E poderia publicar pequenos poemas, pouco a pouco, em pequenos papeis para preencher o pensamento do próprio povo do pequeno povoado com sua paixão pelo Paulo padeiro. Pelo Pedro já perdera a paixão. Paciência!

 

3 comentários:

  1. Portentoso, Piramidal, Profilático, Pena é...
    Porra já me Perdi.

    Porreiro Pá, Parabéns.

    Do Piroso do Pacheco Prá Pacheca, Peijos.

    Tem a mania que tem Piada o Palhaço.

    Já Parei.

    Pim...

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  2. Mas que imaginação!Que agradável é ter uma amiga tão inteligente, tão imaginayiva. Parabéns min ha amiga.

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  3. Este Jogo de Palavras é sempre muito
    recreativo, mas requer muita Imaginação,
    para que a Escrita tenha sentido.
    Aqui foi contada uma pequena história,
    muito graciosa, e eleita a letra "P" de
    PRIMAVERA

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