Escrevo sobre portas. Entradas e saídas. E entretantos.
A porta abre-se para trás, leva-me numa viagem através do tempo, mas recuando.
A foto daquela bebé de grandes olhos que vão comer a vida olha-me escuramente.
A porta está suspensa. Só existe para que eu saiba. Para me lembrar que estou noutro patamar. Numa viagem de aventuras e desventuras, sem destino. Pela memória. Em direcção a mim.
E aquela miúda morena vestida de anjinho, com asas e tudo. É isso: pureza para se perder.
Sentimentos trazidos por verbos, advérbios indicando estados, adjectivação de emoções, substantivos comuns conduzem-me ao mais fundo do meu ser.
A porta abre-se para um mundo já aberto…
Aqueles olhos de uma adolescente receosa já cresceram em dor.
E a porta leva-me para aquele tempo perdido em tempos.
A vida à porta...a vida à espreita numa porta semi-aberta.Que nunca te falte a coragem para abrires completamente essa porta e deixar o mundo entrar no teu mundo.Adorei amiga!
ResponderEliminarA minha kiduxa só escreve sobre coisas que eu gosto :D Adoro portas, é por isso que quando passo por uma que tem história não resisto e tiro uma fotografia.
ResponderEliminarO teu texto é uma porta escrita para a boa leitura.
Beijinhos